Não se trata de um desastre aéreo, mas de um desastre ambiental!
Em 1970, um morador da Av. Presidente Kennedy, plantou 36 coqueiros na praia do Meireles em frente ao Edifício Arpoador. Hoje só dois sobrevivem.
Foram plantadas 4 fileiras de 9 coqueiros, nas fotos mal dá para ver as mudas na areia rodeadas de capim.
1980.
Os coqueiros já são grandes, agora aparecem na foto o monumento do esgoto (o chifre).
1984.
Coqueiral cheio e verde.
1992.
Só tem 34 coqueiros, foi colocado brita na areia para formar o local da feira de artesanato.
1997.
Morreram mais alguns, a feira invade o local a noite.
2006.
Só tem 17, a primeira fileira ficou no calçadão de concreto revestido por cerâmica a feira foi calçada por blocos de cimento e não deixou espaço ao redor de cada tronco para permitir a entrada de água no solo.
2010.
Agora sobraram 11, a primeira fileira (que ficou no meio do calçadão) ja foi.
Julho 2011.
Só 6, formando um especie de pracinha no meio das armações das barracas da feira.
Janeiro 2012.
Os 6 obstinados coqueiros mas o tamanho das palhas está diminuindo.
2 de Janeiro, 2013.
4 coqueiros, um tronco com palhas mortas é um tronco sem nada.
2 de Maio, 2013.
2 em estado terminal. Foi colocado um quiosque vendendo ingressos para um show humorístico isso deve ser o beijo da morte dos 2 sobreviventes.
Possíveis razões do fim do coqueiral-
1) Velhice das arvores?
Mas tem coqueiros saudáveis com o dobro da altura ao longo da Beira Mar.
2) Falta de chuva?
2012 eive uma estiagem forte, mas os coqueiros vem morrendo um a um nos últimos 10 anos.
3) Falta de água no solo?
O chão foi efetivamente impermeabilizado com concreto ou com blocos de cimento rejuntados por
chiclete e meleca, a água da chuva não penetra.
4) Envenenamento por urina?
Muita gente e não tem banheiro publico na feira.
5) Disputa por espaço?
Os coqueiros ocupavam o espaço cobiçado por feirantes, sempre querendo montar mais uma barraca
vendendo mais da mesma coisa.
6) Ataque de pombos?
O certo é que o agradável coqueiral de 40 anos se foi, substituído pela floresta metálica de dia e por um camelódromo de noite.
Agora é tarde para perguntar se foi feito um estudo de impacto ambiental antes que a praia fosse transformada em shopping center.
